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Líder socialista diz que Governo e primeiro-ministro estão fora do consenso que une a …

Líder socialista diz que Governo e primeiro-ministro estão fora do consenso que une a …

Depois do “dia trágico” em que foram anunciados os cortes nas pensões e o novo regime de requalificação, António José Seguro diz que “se compreende agora porque não fez o acordo com o governo”, na crise política de Julho.

Penamacor recebeu António José Seguro com o entusiasmo de quem recebe um filho da terra, com mais de 1000 pessoas reunidas no antigo quartel, para um jantar de apoio ao Candidato à Câmara Municipal de Penamacor, António Luís Beites. António José Seguro começou por agradecer a presença de todos, salientando a presença de “pessoas que não são do PS nem costumam votar no partido, mas que estão aqui por aquilo que os une: o futuro da nossa terra”.

O líder socialista assumiu que está preparado para liderar um novo rumo para Portugal, que espera “merecer a confiança do povo português para governar Portugal”, e que quer  “assumir um compromisso com os portugueses que vivem no interior, porque são portugueses de primeira e merecem o mesmo tratamento que os portugueses do resto do país”. Para concretizar esse compromisso, quer implementar o Programa de Desenvolvimento para o Interior, que tem como um dos vetores a criação de emprego, através do apoio à fixação de empresas no interior e à captação de investimento.

António José Seguro diz que é essencial “desenvolver o interior do nosso país”, uma política que não está a ser seguida pelo atual Governo, que a “única coisa que sabe é cortar, encerrar serviços, fechar. Eu olho para o interior como uma oportunidade. E não aceito que o interior de Portugal seja um imenso lar de idosos de norte a Sul, num país cheio de jovens desempregados sem esperança. Que esperança se pode dar aos jovens e aos menos jovens? A esperança é trabalhar, e por isso se tem que dar condições às empresas para criarem emprego”.

O líder socialista não faz promessas que não possa cumprir mais tarde e, referindo-se à terra onde nasceu e onde fez a intervenção na sexta-feira à noite,  disse que ali tinha aprendido desde pequeno “que a palavra vale tanto como uma escritura. Para a vida, e para a política. Posso perder votos, mas não perco a dignidade nem o valor da palavra”.

Depois do “dia trágico” em que foram anunciados os cortes nas pensões e o novo regime de requalificação, António José Seguro diz que “se compreende agora porque não fez o acordo com o governo”, na crise política de Julho. “Estamos na política para defender os portugueses, em especial os que trabalharam a vida inteira. Temos a enorme responsabilidade de lutar pela nossa terra, pelo interior, e por Portugal. Por um país justo, onde os idosos tenham presente e os jovens tenham futuro”.