JS condena episódios de violência e discriminação
A organização de jovens socialistas considera ainda inaceitável que, no Portugal de 2017, continuem a existir estabelecimentos que façam da discriminação racial uma prática comum e apela às autoridades judiciais que investiguem e atuem criminalmente para evitar este tipo de comportamentos.
Para o Secretário-geral da Juventude Socialista, Ivan Gonçalves, “um espaço de diversão noturna deve ser isso mesmo: um local onde todos, independentemente da sua cor de pele, religião ou etnia, se devem poder divertir e ser tratados de forma civilizada, no pleno respeito por todos os cidadãos que frequentem esse espaço”.
Para o jovem deputado socialista, os episódios que têm sido relatados denunciam que “estamos perante situações que demonstram uma gravíssima violação da integridade física de todos aqueles que foram vítimas de agressões chocantes, às quais ninguém pode ficar indiferente”.
O Secretário-geral da JS lembra ainda que “face ao que foi noticiado, seria bom que outras organizações partidárias de juventude adotassem uma postura construtiva e serena, ao invés de procurarem alimentar o circo mediático com declarações que só nos fazem desviar a atenção do essencial: a necessidade de erradicar estes fenómenos de violência e discriminação dos nossos espaços de diversão noturna”.
A JS deixa também uma palavra de congratulação ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, pela rápida e determinada ação que levou ao encerramento da discoteca K Urban Beach, em Lisboa, sustentando que, tendo em conta as imagens existentes e que circulam nas redes sociais e as dezenas de queixas efetuadas às autoridades policiais durante este ano, manifestamente não estão reunidas as condições para que este espaço possa estar aberto ao público.
A Juventude Socialista renova o seu inteiro e absoluto compromisso na luta por uma sociedade respeitadora e tolerante, que contribua para a erradicação de todos os fenómenos de violência ou discriminação, bem como para a necessária garantia de segurança de todos os cidadãos, cumprindo o consagrado na Constituição da República Portuguesa.