José Sócrates promove apoios a jovens, cidadãos com deficiência e famílias

José Sócrates afirmou, em conferência de imprensa na apresentação do programa eleitoral do PS que, se formar Governo, dará acesso ao subsídio de desemprego a cerca de 25 mil jovens e que nenhum deficiente com incapacidade total para o trabalho terá rendimento inferior ao limiar da pobreza.

Como primeira medida do programa eleitoral do PS, José Sócrates destacou o apoio “à integração profissional de 25 mil desempregados que não têm ainda acesso ao subsídio de desemprego”, uma medida especialmente dirigida aos jovens cuja carreira contributiva não lhes dá ainda condições para beneficiarem do subsídio de desemprego. “Este grupo social é um dos que mais precisa da ajuda do Estado. O compromisso do PS é o de construir um programa que apoie a integração profissional deste 25 mil portugueses”.

José Sócrates referiu ainda que, se os socialistas formarem Governo, “desenvolverá um programa que garantirá que nenhuma pessoa com deficiência que tenha incapacidade total para o trabalho possua um rendimento abaixo do limiar da pobreza” e que avançará com o “licenciamento zero” para eliminar obstáculos burocráticos ao dinamismo económico e duplicará o número de creches com horário alargado: “o PS tem a ambição de duplicar as creches com horário alargado em Portugal”.

Segundo o líder socialista, a duplicação do número de creches com horário alargado “será a melhor forma de responder às necessidades das famílias jovens que precisam de compatibilizar a sua vida profissional com a sua parte familiar. Faremos um esforço para a existência de mais creches com horário alargado em particular nas áreas metropolitanas. Nos contratos que o Estado faz com as Instituições Particulares de Solidariedade Social vamos prosseguir esta ambição”.

No capítulo da modernização da administração pública, designadamente na redução da burocracia e dos custos administrativos, José Sócrates declarou que, se os socialistas formarem Governo, “será lançado o programa do licenciamento zero: vamos eliminar todas as licenças prévias a algumas actividades, substituindo-as por acções sistemáticas de fiscalização posterior ao início da actividade. Queremos dar um sinal que o Estado confia nos agentes que querem desenvolver pequenos negócios, que não lhe cria entraves e que defende a dinamização da actividade económica e valoriza o risco dos empreendedores”.