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José Sócrates mobiliza PS para uma nova maioria

José Sócrates mobiliza PS para uma nova maioria

O secretário-geral do PS, José Sócrates, afirmou hoje que se recandidata a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas em nome de valores éticos e da decência na vida democrática em Portugal.

“Não viro a cara, nem temo esse julgamento. Quero defender o trabalho do Governo nesta legislatura e confio no julgamento dos portugueses”, disse.

No seu discurso de abertura do XVI Congresso do Partido Socialista, José Sócrates  definiu o PS como um partido sem “excluídos, perseguidos ou silenciados” e voltou a pedir maioria absoluta para os socialistas nas próximas eleições legislativas.

Depois de relembrar as medidas do Governo ao longo dos últimos quatro anos, onde atacou por várias vezes as forças da oposição, Sócrates dedicou um período da sua intervenção à vida interna no PS, acentuando a ideia de que o PS “é um partido unido na sua diversidade”: “Neste partido não tememos a clarificação política”, sublinhou.

Neste capítulo, o secretário-geral do PS também garantiu a abertura do seu partido a outros sectores da sociedade civil, aos independentes, dando como exemplos o movimento “Novas Fronteiras”, a Fundação Res Pública e a associação “Geração de Ideias.

Sobre a vida interna do PS, Sócrates recebeu uma prolongada ovação quando considerou que todos os anteriores líderes do partido “foram uma referência” na História da democracia portuguesa, citando os nomes de Mário Soares, Victor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres e Ferro Rodrigues.

Depois de homenagear o presidente do PS, António de Almeida Santos, Sócrates terminou o discurso com uma mensagem de optimismo: “Neste momento de exigência, está aqui um partido bem consciente das suas responsabilidades”.