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José Sócrates lembra importância de apresentar propostas

José Sócrates lembra importância de apresentar propostas

José Sócrates afirmou que “o dever de um líder político é fazer propostas e apresentar o seu programa, dizer como se candidata e comprometer-se com as propostas que apresenta ao eleitorado”.

Neste fim-de-semana, o líder socialista anunciou “duas novas propostas que visam estender e melhorar o estado social: a de criar um programa “Inovsocial” para dar oportunidade de emprego a mil jovens nas instituições de solidariedade social, e a de apoiar as famílias de menores rendimentos para que, através de uma bolsa, os filhos possam permanecer 12 anos na escola”. José Sócrates comprometeu-se ainda a criar seis mil novas vagas para o programa Erasmus, duplicando, assim, as vagas existentes.

O secretário-geral do PS lembrou também as realizações do actual Governo, apontando o caso do ensino profissional, que era frequentado há quatro anos por 30 mil alunos, número que em 2009 chegou aos 90 mil e que em 2010 deve atingir os 120 mil: “Hoje há 50 por cento de alunos no ensino geral e outros tantos no ensino profissional, o que significa que se corrigiu um erro com 30 anos, o de se ter acabado com o ensino técnico-profissional”.

Os programas lançados em matéria escolar, como os do prolongamento de horário nas escolas, o ensino do inglês e a distribuição de computadores foram alguns dos objectivos alcançados nesta legislatura. José Sócrates fez notar que “Portugal é o único país do mundo onde todas as crianças possuem computador” e apontou o recente aumento de vagas para ingresso no ensino superior, a duplicação dos apoios na acção social escolar e a prevista ligação por banda larga de Internet em todas as escolas.

O líder socialista frisou também as “marcas de modernidade” do Governo, que dirige a aposta na ciência e nas energias renováveis, anunciando que 41 por cento da energia produzida em Portugal provém já deste tipo de fontes. Referiu também a aposta feita na introdução do carro eléctrico em Portugal, que vai permitir ao país “estar na primeira linha da mudança”, em matéria tecnológica.