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José Sócrates diz estar a ser alvo de uma campanha “insultos e de agressividade”

José Sócrates diz estar a ser alvo de uma campanha “insultos e de agressividade”

O secretário-geral do PS questionou o que já fez o presidente do PSD pelo país e que obra tem para apresentar, num discurso em que se queixou da campanha de “ódio” que está a ser feita contra si.

José Sócrates falava no comício do PS de Barcelos, no segundo da noite deste partido (depois de Viana do Castelo), que começou já após as 23:00, mas que registou uma elevada adesão popular, estando mesmo entre os maiores que os socialistas realizaram na presente campanha.
Na sua intervenção, o secretário-geral do PS queixou-se de estar a ser alvo de uma campanha “de insultos e de agressividade”, contrapondo que a democracia portuguesa “não precisa desses comportamentos, desse clima de ódio, que não trazem nada de bom ao país”.
“Aqueles que usam o sectarismo para afirmar as suas posições, aqueles que dividem, não prestam um bom serviço aos portugueses. Os que passam a vida a criticar tudo e todos afinal de contas que obra têm para mostrar ao país?”, interrogou-se Sócrates.
“Ouço o líder do PSD criticar tudo o que o Governo faz e pergunto-me afinal de contas o que o líder do PSD já fez pelo país e que obra tem para mostrar? Andei pelo Minho e pelo distrito do Porto e em todas estas terras lembro-me de alguma coisa que fiz”, contrapôs José Sócrates.
Na sua intervenção, Sócrates referiu alguns dos principais projectos governamentais em que esteve envolvido no Minho, deixando em seguida a pergunta: “E o líder do PSD lembra-se de ter feito o quê pelo distrito de Braga?”, recebendo palmas.