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José Sócrates defende "voto útil" no PS e pede “mobilização até ao fim”

José Sócrates defende "voto útil" no PS e pede “mobilização até ao fim”

José Sócrates fez, no final do tradicional almoço de encerramento da campanha do PS na cervejaria Trindade, em Lisboa,  a defesa do “voto útil”, sustentando que o país não precisa neste momento de “propostas políticas radicais ou extremistas” e advertiu que “isto ainda não acabou”, porque “não há sondagens que ganhem eleições”, pedindo por isso “mobilização até ao fim”.

“Há para aí muitos a falar de voto útil. Mas quero dizer-vos uma coisa: o voto é útil quando constrói alguma coisa, não quando destrói, mas quando constrói. O voto é útil quando serve para unir e não para dividir. E o voto é útil quando esse voto faz parte da solução dos problemas, e não parte dos problemas do país. É por isso que apelo ao voto no PS”, sustentou o secretário-geral socialista.

Lembrando que “o país vive momentos de grande exigência e de grande responsabilidade”, José Sócrates defendeu que “o que o país não precisa é de nenhuma proposta politica radical e extremista” e que se engana quem pensa que Portugal enfrentaria melhor a crise com a decisão de “nacionalizar bancos ou seguros ou a área da energia”: “seria um erro económico que muito penalizaria Portugal e os portugueses”.

O líder dos socialistas anunciou ainda ter recebido uma carta do Conselho da Europa a distinguir o partido com o “prémio da igualdade”: “este prémio distingue um partido pelas politicas que desenvolveu no governo. Nestas eleições legislativas e nestas autárquicas vai ser eleito o maior número de mulheres desde o 25 de Abril. E sabem porquê? Porque houve um partido, que foi o nosso, que apresentou uma lei na Assembleia da Republica e que se chama lei da paridade”.