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José Sócrates defende uma atitude de “firmeza” e não de “ziguezague”

José Sócrates defende uma atitude de “firmeza” e não de “ziguezague”

O secretário-geral do PS defendeu hoje que o país precisa de um primeiro-ministro que “não ceda à primeira divergência”, comparando a sua “atitude de firmeza” com a “atitude de ziguezague” evidenciada em sua opinião pelo líder do PSD.

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“A atitude do PS é uma atitude de firmeza (…) eu já tive que tomar muitas medidas difíceis – e que medidas. Medidas muito exigentes. Medidas que, posso dizer-vos, me custaram pessoalmente, medidas que colidiam e colidiram com os interesses do PS, com os interesses partidários e com a minha popularidade. Mas nunca me faltou a coragem para tomar as medidas que defendiam o interesse geral”, afirmou, num comício em Leiria.
No mais longo discurso que realizou nesta campanha, Sócrates acrescentou que nos últimos seis anos não recuou perante a necessidade de “fazer as reformas de que o país necessitava para se modernizar”.
“Tive que enfrentar muitos interesses corporativos, muitos interesses particulares. E nunca desisti, porque essa é a primeira responsabilidade do Governo, impor o interesse geral contra qualquer interesse particular ou corporativo”, salientou, sustentando que “um líder político deve ouvir, mas assim que decide deve ter a firmeza de conduzir uma governação”.
Citando exemplos como a posição assumida por Pedro Passos Coelho em matérias como a interrupção voluntária da gravidez, o líder do PS comparou depois com a liderança socialista.
“A atitude de uma liderança não pode ser a atitude do ziguezague, de dizer hoje para desdizer amanhã. O que o país precisa é de uma liderança segura de si firme e convicta para levar Portugal a vencer as dificuldades”, sustentou.
“Num momento, destes o país tem que ter um primeiro-ministro que não ceda à primeira divergência, ao primeiro descontentamento”, preconizou.