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José Sócrates defende investimento público e protecção social

José Sócrates defende investimento público e protecção social

José Sócrates sustentou que nas eleições legislativas os portugueses terão de escolher se querem investimento público e protecção social, propostos pelos socialistas, ou um país parado e um Estado mínimo.

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Durante uma sessão do Fórum Novas Fronteiras do PS, em Lisboa, o secretário-geral do PS considerou que “as escolhas políticas fundamentais” que os portugueses terão de fazer nas eleições legislativas “estão claras para o país”.

“A primeira escolha é entre combater esta crise mundial com ambição, com iniciativa e também com investimento público” ou “ficar à espera que a crise passe, com medo do futuro e com um preconceito ideológico contra tudo o que signifique intervenção ou iniciativa do Estado”.

José Sócrates acrescentou que “a segunda escolha” é seguir “o caminho da modernização e das reformas para preparar um futuro para o país ou parar tudo, andar para trás e paralisar o país, cedendo a qualquer dificuldade ou interesse social”. “Esta é que é a escolha que há a fazer: avançar ou parar e andar para trás”, sublinhou.

Quanto à terceira escolha, consiste entre “avançar na protecção social” e “garantir a matriz pública dos sistemas sociais” ou “recuar no Estado social, apostando no Estado mínimo e na privatização dos serviços de segurança social, de saúde e de educação”. “Os portugueses sabem de que lado é que nós estamos”, acrescentou.

A respeito da cedência a interesses, José Sócrates afirmou que o PS está “atento aos sinais que vêm da sociedade” e “disponível para ouvir”, mas não permitirá “que os destinos da governação deixem de depender da maioria democrática dos portugueses para ficarem à mercê dos grupos de pressão e de quem grita mais alto nas ruas”.