José Sócrates considera a economia social “absolutamente essencial” no combate ao desemprego
O primeiro-ministro considerou, esta quinta-feira, ser “absolutamente essencial” o papel das instituições da economia social na resolução do problema do desemprego, defendendo uma “parceria estratégica” com o Estado para atingir esse objectivo.
José Sócrates falava no Porto, no final de uma cerimónia em que foram assinados seis dezenas de protocolos entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional e representantes da economia social, nomeadamente misericórdias e instituições particulares de solidariedade social. Os protocolos assinados vão permitir integrar no mercado de trabalho centenas de pessoas.
José Sócrates anunciou, ainda, que pretende estender esta oportunidade a 30 mil portugueses de todo o país durante 2009: “vamos trabalhar em conjunto com as vossas instituições e com os dirigentes nacionais para que durante o ano de 2009 consigamos dar esta oportunidade que damos agora a 590 portugueses a 30 mil desempregados”.
Rejeitando os apelos da oposição, o Chefe do Governo lembrou que a resposta à crise não pode ser dada através da redução da taxa social única: “muitos defendiam um abaixamento generalizado das taxas ou das contribuições para a Segurança-Social”, mas “julgo que essa não é a melhor medida pela simples razão de que devemos ajudar e privilegiar aqueles que mais precisam de ajuda”, que neste momento “são as micro e pequenas empresas”.