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José Sócrates condena o recurso ao insulto

José Sócrates condena o recurso ao insulto

As críticas à oposição marcaram o discurso que o secretário-geral do partido dirigiu aos socialistas madeirenses, na Festa da Liberdade, que decorreu ontem na Fonte do Bispo.

José Sócrates deslocou-se à Madeira para “cumprir o seu dever como líder do partido, para defender o que o PS fez no Governo e apresentar o programa socialista para os próximos quatro anos” e o “que está em jogo nas próximas eleições”. Dirigindo-se à oposição disse que “não venho aqui para dar lições de boa educação, nem para ensinar boas maneiras ou o que é de bom gosto. Os que insultam, insultam-se a si próprios”, até porque, frisou “o insulto degrada a democracia e a liberdade e é uma arma dos fracos”.

O líder do partido afirmou que nos próximos actos eleitorais a escola é “entre duas atitudes”, o PS que se empenha para resolver os problemas do país e os outros quatro partidos que se baseiam na “descrença, pessimismo e maledicência”, dizendo mal do PS e do Governo que “quer puxar pelo país e está empenhado no combate à crise”. “Não é com maledicência e pessimismo que se resolve qualquer problema do país”, defendeu.

José Sócrates criticou ainda o “fracasso” da governação da coligação PSD/CDS que resultou na redução das políticas sociais e o “partido que anda sempre a falar em seriedade e verdade”, sublinhando: “sempre desconfiei dos fariseus”. “Seriedade é apresentar o programa político e as propostas e não os candidatos”, acrescentou.