José Sócrates apela à urgência da reforma das instituições financeiras internacionais

José Sócrates defendeu, na “Cimeira da Primavera”, em Bruxelas, a urgência de tomada de decisões na Cimeira do G20, que terá lugar a 2 de Abril, porque a reforma das instituições financeiras internacionais “não pode esperar”.

Lembrando que “o que se vai discutir agora é basicamente a constituição de uma nova ordem económica e financeira internacional capaz de reparar aquelas que foram as razões que levaram à actual crise”, Sócrates defendeu que a UE tem que assegurar “que essa cimeira vai ser uma cimeira que toma decisões”, e não mais uma de “retórica”.

José Sócrates sustentou que “a reforma das instituições financeiras não pode esperar”, pois a “falta da confiança e credibilidade da regulação” são em boa parte responsáveis pela actual crise, e é imperioso tomar decisões, “e não são precisas muitas decisões”, mas simples e bem dirigidas, com vista a uma maior regulação, supervisão e transparência.

O primeiro-ministro português elegeu como uma das medidas absolutamente necessárias o combate aos “off-shores” e a recusa em “trabalhar com paraísos fiscais”.