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José Sócrates: “Ao longo destes cinco anos mais de um milhão de portugueses inscreveram-se …

José Sócrates: “Ao longo destes cinco anos mais de um milhão de portugueses inscreveram-se …

José Sócrates acusou hoje o líder social-democrata de ter um “preconceito social” e um “preconceito ideológico e político” por “criticar tudo o que é público” e “tudo o que vem do Estado”.

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Num almoço em Ourém que definiu como de “arranque oficial da campanha” rumo às eleições legislativas de 05 de Junho, José Sócrates defendeu o papel do Estado em áreas como a educação, a escola pública, a “garantia de oportunidades” e a ciência, além de “dar a todos os cidadãos oportunidades de realização individual” e de “progresso”.
Numa intervenção centrada em áreas que considerou “críticas para o país”, José Sócrates aludiu ao Novas Oportunidades – que definiu como “o maior movimento de esperança” em Portugal nos últimos anos – para vincar a demarcação com Pedro Passos Coelho, que criticou este programa.
“Ao longo destes cinco anos mais de um milhão de portugueses inscreveram-se no programa Novas Oportunidades (…). Há um milhão de pessoas que decidiu voltar a estudar, conhecer mais, saber mais e com isso deram um grande contributo para a elevação do conhecimento e das qualificações no nosso país”, começou por referir.
“Pois o líder do PSD não arranjou melhor forma de responder a este movimento de esperança, de vontade de conhecer, de voltar à escola, de progredir na vida do que dizer a estes 500 mil portugueses que foram certificados que essa é uma certificação de ignorância”, prosseguiu.
E acrescentou: “Pois eu tenho a dizer ao líder do PSD que considero esses 500 mil portugueses como um exemplo para o nosso país e considero também um insulto ao trabalho dessas pessoas dizer que essas pessoas certificaram a sua ignorância. Lamento muito que um líder político dê voz apenas ao preconceito social”.
Sócrates considerou que as críticas de Pedro Passos Coelho ao programa Novas Oportunidades revelam um “preconceito ideológico escondido atrás um preconceito social” e uma demonstração do “programa mais radical que a direita algum dia apresentou”.