home

José Sócrates afirma que é altura de avançar com TGV

José Sócrates afirma que é altura de avançar com TGV

O secretário-geral do PS, que ontem reuniu em Leiria com 400 personalidades do distrito,  defendeu  que é altura de o país avançar com a linha ferroviária de alta velocidade, considerando que a sua estratégia deve passar por infra-estruturas que liguem Portugal ao centro da Europa.

“A estratégia para o nosso país deve ser a de apostar em todas as infra-estruturas que nos liguem ao centro da Europa”, afirmou José Sócrates, que considera que “a aproximação ao centro” deve ser em todas as infra-estruturas: portuárias, tecnológicas, rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias.
 
“A questão é saber – os que estão aqui neste jantar – se querem que Portugal fique mais uma vez para trás nas redes de alta velocidade na Europa ou se querem que Portugal avance e que se integre nas redes de alta velocidade na Europa”, disse o secretário-geral do Partido Socialista, que reiterou que “Portugal não pode correr o risco de ficar isolado nas redes de alta velocidade europeia e deve estar integrado e ligado”, sendo este o momento para o fazer.
 
José Sócrates disse ainda que “claro está, oiço para aí muita gente dizer que devemos adiar. (…) Isto é altura não para discutir de novo, nem para adiar, este é o momento justamente para o fazer”, frisando que o país não pode correr o risco de não avançar com o TGV, pois “os custos de não fazer são custos que Portugal não deve suportar”.
 
Num discurso que sucedeu à apresentação de propostas de diversas pessoas que se encontravam na iniciativa do PS, José Sócrates apontou também as exportações e a energia como os “três pontos essenciais da agenda económica”. “Queremos fazer um programa que possa vencer a crise e modernizar”, adiantou, alertando que “nada se faz acentuando o negativismo”.
 
José Sócrates lamentou o facto de haver líderes políticos no país que não compreendam qual é o seu dever, e cuja atitude deve ser a de fazer avançar e construir e não de “rasgar nem de andar para trás”. “Eu nunca vi o pessimismo criar um único posto de trabalho”, afirmou o secretário-geral do PS, que aposta numa “atitude de determinação, de confiança e de ambição para resolver os problemas” de Portugal.