José Luís Carneiro frisou, durante o período de declarações políticas, que o PS “ganhou o maior número de câmaras e o maior número de assembleias municipais, ganhou o maior número de freguesias, obteve o maior número de mandatos e obteve o maior número de votos”.
Sublinhando que “é no poder local que continua a residir a grande força da democracia”, o também Secretário-geral adjunto do Partido Socialista congratulou-se por terem sido alcançados “dois grandes objetivos estratégicos” para o PS: “Reunir as condições para manter a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses e a presidência da Associação Nacional de Freguesias”.
José Luís Carneiro avançou em seguida alguns números: “Na disputa com o seu principal competidor, não contabilizando as câmaras ganhas com as coligações – 42 coligações – e o apoio a movimentos independentes, o PS ganhou sozinho 148 câmaras contra 72 ganhas pelo PSD”.
“Nesta ótica de leitura dos resultados, se olharmos para o número de votos, a diferença é ainda mais expressiva – o PS sozinho teve mais de um milhão e 700 mil votos. O segundo partido mais votado teve 660 mil votos. Significa que o PS sozinho, e nesta perspetiva, teve duas vezes e meia o número de votos do seu primeiro competidor”, esclareceu.
O vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS deixou depois uma certeza: “Não temos o hábito de transformar derrotas em vitórias, mas também não aceitamos que tentem transformar a nossa vitória numa derrota. O PS ganhou e ganhou bem”.
“O que importa agora é servir Portugal e servir os portugueses”, defendeu o dirigente socialista, que referiu que as responsabilidades de todos os autarcas e dos partidos são “imensas”, passando por “recuperar as condições de vida económica e social, aplicando bem os recursos disponíveis, acompanhar e concluir o processo de descentralização em curso e preparar o caminho para a consulta popular sobre a regionalização”.
“São esforços nacionais que impõem a boa cooperação institucional entre os diferentes níveis do Estado e a vontade inequívoca deste Parlamento”, destacou o Secretário-geral adjunto do Partido Socialista, que garantiu que “o PS está motivado e mobilizado para esse serviço ao país e ao seu progresso social, cultural e económico”.
José Luís Carneiro concluiu a sua intervenção com uma “palavra de reconhecimento público e de gratidão aos milhares de autarcas que diariamente e, por vezes, em circunstâncias muito difíceis, como ocorreu durante a pandemia, dão o melhor das suas vidas servindo o interesse público e as comunidades locais”.