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José Luís Carneiro propõe respostas concretas à crise da habitação e desafia Governo a agir

José Luís Carneiro propõe respostas concretas à crise da habitação e desafia Governo a agir

José Luís Carneiro reforça o papel do PS como força política comprometida com propostas para enfrentar os problemas reais dos portugueses. Com particular enfoque na crise na habitação, apresenta soluções concretas, apela ao desbloqueio do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e exige do Governo da AD ação, responsabilidade e respeito pelas urgências do país.

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O Secretário-Geral socialista voltou a colocar o combate à crise da habitação no centro da agenda política nacional, propondo a construção modular como uma solução imediata, eficaz e economicamente sustentável para enfrentar as carências habitacionais em Portugal.

Durante a visita que realizou esta segunda-feira, ao Grupo DST, em Braga, uma referência nacional no setor da construção modular, o líder do PS exigiu uma resposta célere por parte do executivo chefiado por Luís Montenegro, apelando para que não se descurem medidas estruturais a médio e longo prazo.

“Estamos a falar de construções com toda a dignidade e com toda a segurança”, afirmou José Luís Carneiro, sublinhando que estas casas modulares, com cerca de 100 metros quadrados, podem ser colocadas no mercado por valores entre os 90 e os 100 mil euros — cerca de 900 euros por metro quadrado “um custo compatível com as possibilidades do Estado em articulação com as autarquias”.

Em tom assertivo, o Secretário-Geral desafiou o Governo de direita a abandonar o conforto dos gabinetes e a escutar diretamente empresas, instituições e cidadãos.

“Se há estas soluções, se elas fazem parte do conhecimento do país, fazem parte de empresas nacionais, que mobilizam a economia, o meu desafio é ao Governo para que saia dos seus gabinetes, saia do ar condicionado, venha ao terreno”, frisou, para de seguida sublinhar que a capacidade de resposta da construção modular é significativa.

“Num ano é possível colocar no mercado duas mil casas modulares, e, num prazo de quatro anos, entre 75 a 80 mil habitações”, explicou, defendendo que esta opção permite uma atuação eficaz face às demandas habitacionais mais prementes.

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