“Nós queremos aproveitar o Plano de Recuperação e Resiliência e o quadro financeiro plurianual para investir nas políticas de habitação, para investir no combate aos desafios da demografia, para fazer face aos desafios do clima que nos estão a surpreender, como se vê em toda a Europa e em todo o mundo”, disse José Luís Carneiro.
Falando durante a apresentação da candidatura do PS à Câmara de Mondim de Basto, encabeçada por Paulo Mota, o dirigente socialista salientou, ainda, que serão realizados fortes investimentos “nas políticas de transportes e de mobilidade, no Serviço Nacional de Saúde, na valorização da escola pública, no combate à pobreza e às desigualdades”.
“Esse é o caminho que estamos a fazer no país e esse também é o caminho que o Paulo Mota quer fazer em Mondim de Basto e vai contar com todo o apoio do PS e com o apoio do Secretário-geral do PS e primeiro-ministro de Portugal, António Costa, para pôr em prática os seus ideais de município e o seus ideais de desenvolvimento para esta região”, garantiu.
O Secretário-geral adjunto considera que o maior partido da oposição ainda “não foi capaz” de se apresentar ao país como uma alternativa política, como demonstram os estudos de opinião, os quais têm sido alvo de ataques da oposição.
O principal líder da oposição atacou este sábado “as sondagens, porque as sondagens continuam a dar o PS como o grande partido da confiança dos portugueses e o primeiro-ministro como aquele que é um dos políticos que maior confiança suscita na apreciação dos portugueses”, referiu José Luís Carneiro.
Mas, “não são as empresas de sondagens que têm culpas, não são os técnicos das empresas de sondagens que têm responsabilidades, a verdadeira responsabilidade por estes resultados de reconhecimento público daquilo que tem vindo a ser feito é mesmo do maior partido da oposição que, até hoje, não foi capaz de apresentar ao país algo que se parecesse com uma alternativa política para servir Portugal e para servir os portugueses”, afirmou.
O Secretário-geral adjunto socialista lembrou que, tal como declarou numa entrevista recente Miguel Poiares Maduro (antigo ministro do Governo social-democrata liderado por Pedro Passos Coelho), o “PSD está a padecer daquela aliança espúria que fez nos Açores com um partido radical de direita”.
“O PSD tem de, uma vez por todas, clarificar aquilo a que vem e se continua ou não a ser um partido social-democrata ou se, afinal, quer transitar para um partido de extremismo de direita”, apontou José Luís Carneiro.