Na sua intervenção, José Luís Carneiro evocou também a “cultura democrática” que foi sempre a sua prática enquanto autarca e que disse ver espelhada em Bragança, com Isabel Ferreira, para destacar o compromisso de que, sendo primeiro-ministro, não irá usar o cargo executivo para fazer campanha eleitoral.
“Quero assumir convosco que quando for o primeiro-ministro deste país poderão ter a certeza de que não confundirei as minhas funções governativas com as funções partidárias e não as usarei para fazer campanha eleitoral”, afirmou, numa crítica dirigida ao comportamento de Luís Montenegro e do Governo da AD nestas autárquicas.
José Luís Carneiro lembrou que foi isso que fez quando era presidente da Câmara de Baião, assinalando que “nunca inaugurou uma obra em tempo eleitoral”.
A democracia, segundo o líder socialista, “é o respeito pelos outros independentemente das suas ideias e das suas opções políticas”.
“E ninguém, em nenhuma circunstância, pode ser beneficiado ou prejudicado em função das suas opções políticas ou das suas opções partidárias”, advogou.
Para José Luís Carneiro “é essa cultura democrática” que quer em Bragança, no futuro, “com a Isabel na presidência da Câmara Municipal”.
“Quem tem experiência de eleições sabe quando estamos a caminho da vitória. Eu não tenho dúvidas em hoje dizer para o país de que tu vais ser a merecedora da confiança da maioria do povo de Bragança”, enfatizou, numa mensagem de confiança na vitória da candidata socialista.
“Dia 12 não há dúvidas. Esse reencontro das pessoas de Bragança vai ser agora com quem as defende: com a Isabel e com o PS”, concluiu.
Isabel Ferreira quer romper com o passado e projetar o futuro
A candidata do PS à Câmara Municipal de Bragança, Isabel Ferreira, afirmou a vontade de “romper com o passado” e terminar com o legado do PSD, que dura há 28 anos, vencendo as eleições no domingo.
“Estou convicta de que vai correr de acordo com o que os brigantinos e as pessoas que votam em Bragança querem, que é uma mudança. É hora de mudar, é hora de romper com o passado. O passado é o passado e nós representamos o futuro que as pessoas querem, que é devolver uma nova esperança” ao concelho, afirmou.
