home

José Luís Carneiro defende soluções equilibradas com “humanismo e sensibilidade social”

José Luís Carneiro defende soluções equilibradas com “humanismo e sensibilidade social”

O Secretário-Geral do PS alertou, esta terça-feira, em Lisboa, para a necessidade de abordar as situações de habitação precária com “humanismo e sensibilidade social”, sublinhando a importância de proteger a dignidade dos mais vulneráveis, sem descurar a legalidade e a segurança.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

José Luís Carneiro disse compreender “as dificuldades das autarquias perante construções clandestinas”, salientando que “a construção ilegal não é solução para os problemas de habitação”.

“O PS compreende as dificuldades que se colocam às autarquias onde se instalam construções precárias, desde logo no cumprimento da lei e da sua responsabilidade pela segurança física das pessoas. Mas entende necessário procurar sempre soluções pensadas, equilibradas e centradas na resolução do problema, com humanismo e sensibilidade social. Garantindo a dignidade, particularmente dos mais frágeis e vulneráveis”, sustentou.

E considerou essencial que o Governo, nomeadamente os ministérios da Habitação e da Segurança Social, “não deixem os autarcas sozinhos” perante problemas habitacionais crescentes e complexos, particularmente nas Áreas Metropolitanas, onde se assiste ao reaparecimento de construções precárias.

“Temos todos de fazer um esforço para respondermos a estas necessidades de habitação, onde o Estado não deve, naturalmente, alienar as suas próprias responsabilidades”, disse, vincando que “Portugal não pode voltar a ser um país de barracas”.

Relativamente à atuação da Câmara Municipal de Loures, presidida pelo socialista Ricardo Leão, o Secretário-Geral afirmou ter recebido da autarquia garantias de que foram observados “todos os cuidados” no contacto com os moradores abrangidos pela demolição das construções ilegais em causa.

Ainda assim, o líder socialista reforçou que os despejos devem salvaguardar “a dignidade, os direitos humanos e a proteção das pessoas em situação de especial vulnerabilidade”.

ARTIGOS RELACIONADOS