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JMJ: António Costa destaca projeção do país, retorno na economia e transformação nos territórios

JMJ: António Costa destaca projeção do país, retorno na economia e transformação nos territórios

Para o primeiro-ministro, António Costa, os municípios de Lisboa e Loures “serão os grandes beneficiários líquidos” dos investimentos feitos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que esta semana terá início na capital.

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António Costa, JMJ

Na deslocação que fez esta manhã, primeiro, à Comissão de Acompanhamento da JMJ e, mais tarde, à sede do Sistema de Segurança Interna, em Lisboa, onde se foi inteirar sobre a articulação e a coordenação dos diferentes comandos operacionais e táticos, o primeiro-ministro, depois de afirmar que do ponto de vista material já não haverá grandes dúvidas de que Lisboa e o município de Loures serão, em primeiro lugar, “os dois grandes herdeiros” de todo o investimento feito na transformação destes territórios a propósito da JMJ, frisando que o evento “vai ter um retorno económico imediato” que se vai sobrepor aos custos associados à sua organização.

Explicando mais ao pormenor, António Costa garantiu que esta iniciativa, que vai trazer a Lisboa e a Loures, mas também à freguesia de Fátima, centenas de milhares de peregrinos, “terá um efeito catalisador”, quer do ponto de vista do retorno imediato, nomeadamente pelos elevados consumos esperados na procura de hotéis e restauração, entre outros, quer na perspetiva da “projeção inimaginável” que Portugal terá no mundo, designadamente através da comunicação social, que não deixará de projetar não só as belezas naturais e o potencial do país, “mas também a sua capacidade de organizar um evento deste envergadura”, mostrando-se seguro de que “os frutos desta jornada se vão prolongar ao longo do tempo”.

Nesta visita à sede do Sistema de Segurança Interna e à Comissão de Acompanhamento da JMJ, o primeiro-ministro foi acompanhado pela ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e também pelo presidente da Fundação JMJ, bispo Américo Aguiar, que, na oportunidade, agradeceu o trabalho das diferentes entidades envolvidas na preparação da jornada.

A este agradecimento, António Costa respondeu que sem o “trabalho imprescindível” desenvolvido pelas autarquias envolvidas na organização da JMJ, Lisboa e Loures, “não teria sido possível realizar este evento”, destacando aqui também o envolvimento “muito especial” da Câmara Municipal de Oeiras que, “num momento muito difícil destas jornadas”, mostrou toda a disponibilidade para ajudar e colaborar no que fosse preciso, “o que é, aliás, um hábito deste município”, chamando a si a resolução de um conjunto de obstáculos e onde se “via problemas apresentou soluções e ajudou a resolvê-los”.

Prioridade à segurança

Um dos aspetos a que o primeiro-ministro deu especial importância durante as visitas desta manhã teve a ver com a questão da segurança da JMJ, garantindo que “tudo foi já devidamente planeado” para que a jornada decorra “dentro de toda a normalidade”, assegurando que, “havendo algum problema, as forças e serviço de segurança estão prontos para tomar as medidas necessárias”.

Obviamente que, perante um evento com esta dimensão, disse ainda o chefe do Governo, haverá também uma “mobilização sem precedentes” de todas as forças e serviços de segurança, “com o apoio das Forças Armadas, dos serviços de emergência e proteção civil, e de emergência médica”.

Depois destas duas visitas, o primeiro-ministro deslocou-se ainda, ao final da manhã, ao Parque Tejo, onde se vão desenrolar as principais cerimónias desta JMJ, lembrando aos jornalistas presentes que “este é o maior evento internacional que algum dia Portugal acolheu”, uma iniciativa, como lembrou, que vai trazer jovens de todo o mundo com “experiências de vida diferentes e com uma vivência muito intensa ao longo da semana para acompanhar a JMJ”.

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