Isabel santos reeleita presidente da Comissão de Direitos Humanos
A deputada socialista disse que, após cumprir este novo mandato de um ano, não se recandidatará ao lugar, porque considera que deve haver “uma renovação” na liderança daquela instituição internacional.
Até julho de 2016, Isabel Santos adiantou que as suas prioridades continuarão a ser as respostas ao “cada vez mais dramático fenómeno dos refugiados” e a casos de prisões por motivos políticos.
“Deparamo-nos com fenómenos graves de refugiados em países como a Itália e a Grécia, dois Estados-membros da União Europeia, mas também na Turquia, onde há cerca de dois milhões, dos quais 1,7 milhões provenientes da guerra na Síria. A OSCE enfrenta também as consequências da guerra entre a Ucrânia e os separatistas pró-russos, que já terá provocado cerca de 1,3 milhões de deslocados”.
Na questão entre o executivo de Kiev e os separatistas pró-russos, Isabel Santos sublinhou que a OSCE é, neste momento, a única organização internacional que mantém um diálogo permanente com as duas partes.