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Isabel Oneto defende em Paris a importância de uma Europa social forte

Isabel Oneto defende em Paris a importância de uma Europa social forte

A deputada do Partido Socialista Isabel Oneto defendeu hoje, em Paris, a importância de se reforçar a componente social dos países da União Europeia (UE), pois só com uma “Europa social forte” poderemos “continuar a apoiar” os cidadãos “e a progredir”, e deu o exemplo das sanções que os Estados-membros adotaram relativamente à Rússia – que está a agredir militarmente a Ucrânia – que foram “apoiadas pelos cidadãos europeus”.

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“A guerra na Ucrânia é uma guerra contra a democracia”, vincou a socialista, que falava na LXVII COSAC – Conferência dos Órgãos Especializados em Assuntos Comunitários dos Parlamentos Nacionais da União Europeia, na Assemblée Nationale.

Isabel Oneto lembrou que “a legitimidade que os nossos governos tiveram em aplicar sanções à Rússia foi apoiada pelos nossos cidadãos europeus”. “Sentimos a onda de solidariedade dos nossos cidadãos europeus, legitimaram as sanções que os nossos Estados-membros adotaram relativamente à Rússia, mas isso deve fazer-nos refletir que o Plano de Recuperação e Resiliência e todo o investimento que podemos fazer têm também um plano de fundo, que é a Agenda Social Europeia”, referiu.

Ora, a parlamentar do PS explicou que apoia o reforço da coesão territorial e social, porque só com uma “Europa social forte podemos, de facto, continuar a apoiar e a progredir”.

Isabel Oneto transmitiu, em seguida, que em Portugal se acredita que “as pequenas e médias empresas (PME) serão o grande promotor de recuperação económica e também de investimento em setores estratégicos na nossa economia, mas temos de ter um olhar abrangente e também reforçar a componente social das nossas sociedades”.

Porto de Sines é estratégico para reforço da independência energética da Europa

Por sua vez, o deputado do PS Pedro Cegonho fez uma intervenção focada nas alterações climáticas e na transição energética, na qual sublinhou a importância estratégica do porto de Sines para o reforço da independência energética da Europa, através de um forte compromisso transfronteiriço para aumentar a distribuição de gás natural liquidificado da Península Ibérica para a Europa.

“Os países da costa ocidental da Europa podem dar um importante contributo a este caminho para a independência energética” e Portugal “estará presente”, asseverou.

Pedro Cegonho recordou depois que “Portugal adotou formalmente o objetivo de alcançar a neutralidade carbónica em 2050 através de uma redução de emissões superior a 85%”. “Emblematicamente, antecipámos o fim da produção de eletricidade a partir de carvão já em 2021, no ano passado”, acrescentou.

O socialista deixou claro que “é muito importante” que a Europa continue “focada nas medidas e metas de combate às alterações climáticas, bem como empenhada na transição energética, apesar dos tempos de incerteza”.

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