home

Investimento em alta sustenta ambição de década de convergência

Investimento em alta sustenta ambição de década de convergência

Todos os indicadores apontam para que a tendência de crescimento da economia portuguesa, iniciada em 2017, “resulte numa década sustentada de convergência com a União Europeia”, referiu o primeiro-ministro no final de uma visita que hoje fez a uma unidade fabril em Almeirim.

Notícia publicada por:

Investimento em alta sustenta ambição de década de convergência

O primeiro-ministro visitou esta sexta-feira a fábrica da Sumol+Compal, em Almeirim, no distrito de Santarém, onde lhe foram explicados os pormenores do projeto de investimento de cerca de 65 milhões de euros que vai ser realizado naquela empresa até 2021, referindo António Costa ser este um dos bons exemplos que “estão a puxar” pela economia nacional.

António Costa salientou, durante a visita, que o investimento empresarial “está a puxar pelo crescimento e aceleração” da economia, realçando que 2017 foi “um ano recorde de investimento”, como não acontecia desde 1998, tendência que se manteve em 2018 e no início de 2019.

O crescimento consistente da economia nos últimos três anos, estabilizando-se “num contexto de desaceleração da economia mundial e europeia”, foi um dado especialmente destacado pelo primeiro-ministro, esperando António Costa que este cenário se possa manter de forma sustentada “durante a próxima década” e em convergência com a União Europeia.

O líder do Governo socialista mostrou-se particularmente satisfeito com “a boa noticia” desta semana, que refere uma aceleração do crescimento económico em Portugal no primeiro trimestre do ano, ficando assim dissipadas as dúvidas que existiam da parte dos mais céticos, como lembrou, de que a economia portuguesa pudesse contrariar a tendência global de desaceleração verificada na Europa.

Consciente de que os dados agora divulgados pelo INE sobre o crescimento da riqueza nacional apenas se referem aos primeiros três meses do ano, António Costa fez questão de não desvalorizar o facto, lembrando que é “bem melhor começar o ano a crescer”, assumindo o desafio que o país tem agora pela frente “de ter de continuar a acompanhar esta tendência”.

Um dado seguro e indesmentível, como referiu o primeiro-ministro, é que pela primeira vez neste século a economia portuguesa está a crescer acima da média europeia sendo que a “ambição que todos temos”, como garantiu, é que estes bons três anos e meio desta legislatura para a economia nacional “não sejam uma exceção” e que Portugal possa voltar à trajetória de convergência com a União Europeia que “iniciámos em 1986 e que interrompemos em 2000”.

Para o primeiro-ministro, tem sido a “conjugação dos esforços” entre as empresas e o Estado, a quem cabe, como defendeu, “manter a estabilidade nas políticas públicas”, que permite que a economia nacional apresente hoje dados consolidados e credíveis, o que para António Costa também significa crescimento do rendimento das famílias, credibilidade internacional do país e melhores condições de financiamento da economia, sem esquecer, como sublinhou igualmente, a “valorização da marca Portugal num contexto de exportação”.