Inventariação do espólio é prioritária
À margem de uma visita a Braga, onde inaugurou o Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia local, no agora restaurado Palácio do Raio, João Soares explicou que, se o acervo ficar depositado em Lisboa, a primeira exposição deverá ser no Porto e vice-versa.
“Se o acervo do Miró ficar depositado em Lisboa, como espero que possa ficar num espaço nacional, a primeira exposição deve ter lugar no norte do país para que ele seja inventariado, coisa que ainda não foi, ao longo de tantos anos. Se o acervo vier a ficar no Porto, ou no norte do país, a primeira exposição deve fazer-se no sul do país”, disse o titular da pasta da Cultura.
Diálogo institucional e valorização do património
No âmbito da visita a Braga, João Soares assumiu também uma “disponibilidade muito grande” para um diálogo profícuo com as diversas instituições para encontrar soluções “mais ajustadas” à valorização do acervo patrimonial do país.
“Há uma disponibilidade muito grande do atual Ministério da Cultura para dialogar com as autarquias, misericórdias, com outras entidades, com a Igreja, para poder encontrar soluções que sejam as mais ajustadas para o imenso património que temos na nossa terra, numa perspetiva de valorização desse acervo, que é parte da nossa identidade enquanto país e enquanto povo, e para a multiplicação dos recursos que podem ser gerados”, sublinhou o ministro.