Internacionalização da cultura portuguesa com reforço de iniciativas em 2019
Falando no encerramento do seminário sobre Cooperação, Cultura e Língua, promovido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Graça Fonseca assinalou também a importância da experiência em 2018, com várias presenças da cultura portuguesa no estrangeiro, como na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, no México, a segunda maior do mundo, na qual Portugal foi convidado de honra.
“O programa de 2019 tem essa enorme mais-valia que é termos uma experiência acumulada de como correu o ano passado e o que devemos alargar, repetir e diversificar e, se calhar noutras dimensões, fazer de forma diferente”, afirmou a governante.
Graça Fonseca salientou ainda que “também é importante apresentar o balanço do que foi feito em 2018, quais foram as iniciativas e como é que elas são avaliadas e analisadas”, remetendo um maior detalhe para a apresentação do plano, no próximo dia 28 de janeiro.
Seguir o caminho sustentado de uma aposta ganha
Intervindo também no seminário, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou que o plano de ação cultural externa é “um desafio que tem sido ganho”, prosseguindo, este ano, “a mesma lógica de sustentação” dos avanços registados no ano transato.
Neste âmbito, Augusto dos Santos Silva revelou que 2018 provou a “sustentação dos pilares que organizam a projeção internacional da cultura portuguesa, a fileira absolutamente essencial da literatura e do livro com programas ativos de tradução de obras portugueses e de participação em feiras e mercados ligadas à promoção de livro e da literatura, como também programas muito importantes de divulgação quer da riqueza patrimonial portuguesa quer da criação portuguesa contemporânea”.
Santos Silva manifestou também confiança na “introdução gradual do português em vários sistemas de ensino” no mundo e “na duplicação do número de países” onde se ensina a língua portuguesa no presente, que já soma cerca de “uma vintena”.
Na sua intervenção, o ministro fez ainda referência aos “desafios muitíssimos importantes” na área da cooperação, no que se refere à língua portuguesa.
“No âmbito do mundo da língua portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), quer no plano multilateral, quer no plano bilateral, vivemos um momento particularmente auspicioso, que nos coloca mais exigências, porque as condições que hoje existem de desenvolvimento da cooperação multilateral no quadro da CPLP e as condições que hoje existem da realização de todos os programas estratégicos de cooperação que já estão aprovados, designadamente com Angola, são muito promissores”, afiançou.