home

Inovação e conhecimento: áreas críticas, essenciais e estratégicas

Inovação e conhecimento: áreas críticas, essenciais e estratégicas

José Sócrates defendeu, na abertura do V Encontro Empresarial Ibero-Americano, no Centro de Congressos de Lisboa, que os Estados devem apostar na inovação e no conhecimento a médio e longo prazo, considerando serem “áreas críticas, essenciais e estratégicas”, onde se joga “o sucesso ou insucesso das economias”.

“Há duas tarefas para responder à crise, a tarefa da recuperação económica, mais urgente e onde nos teremos de concentrar, mas para além dessa tarefa há a de médio prazo, a da educação, do conhecimento, da potenciação das sociedades com capacidades que lhes dêem mais optimismo para o futuro”, afirmou o chefe do Governo, considerando que no momento actual, em que “tudo está a mudar”, “o pior que há a fazer é ficar parado”.

O primeiro-ministro apontou exemplos de medidas levadas a cabo pelo Governo socialista ao longo da última legislatura, como o Plano Tecnológico, e assinalou o “poder de mobilização” das sociedades que pode trazer o discurso político: “em 2004 estávamos a meio da tabela do ‘ranking’ europeu em matéria de Governo electrónico. Hoje somos o primeiro país dos 27, em toda a Europa”.

“Portugal está a fazer um caminho que tem uma ambição. Estar na linha da frente da inovação tecnológica que as energias renováveis vão trazer”, afirmou José Sócrates, notando que “40 por cento da energia nacional é feita com base nas energias renováveis” e que “a maior central fotovoltaica do mundo e o maior parque eólico da Europa” estão sediados em Portugal.