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Inovação: Apoios às empresas podem chegar a mais 2,3 mil ME

Inovação: Apoios às empresas podem chegar a mais 2,3 mil ME

As empresas com projetos nas áreas de inovação, conhecimento e tecnologia poderão contar com “mais 2.300 milhões” a fundo perdido, afirmou ontem o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

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Pedro Siza Vieira, Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial

“Temos conhecimento que muitas empresas e muitas instituições do sistema científico e tecnológico se estão a mobilizar para apresentarem os seus projetos diferenciadores e, por isso, assumimos também o compromisso de, para além daquela verba que já está prevista no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 930 milhões para apoiar estes projetos inovadores, podermos ainda ir buscar ao nível dos empréstimos mais 2.300 milhões”, avançou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.

Falando no lançamento do programa ‘Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial’, que teve lugar esta quarta-feira, em Matosinhos, no distrito do Porto, o ministro salientou que as verbas serão atribuídas a fundo perdido e destinam-se a empresas que apresentem projetos de mérito.

“Queria dizer que todas estas verbas serão verbas a atribuir a fundo perdido”, sublinhou Siza Vieira, frisando ainda que, no âmbito do PRR, os apoios diretos do Estado às empresas a fundo perdido correspondem a cerca de 30% do “envelope nacional”.

Conforme o ministro da Economia destacou, o PRR português – o primeiro PRR nacional a ser apresentado – é o plano que tem maior percentagem de verbas destinadas a apoios diretos a empresas.

“O objetivo destas agendas mobilizadoras é, precisamente, conseguirmos assegurar que aumentamos o valor acrescentado das nossas exportações através de incorporação de inovação, conhecimento e tecnologia”, disse Siza Vieira.

De acordo com o ministro da Economia, estas agendas mobilizadoras visam fomentar uma transformação estrutural através da especialização e diversificação da economia, do desenvolvimento da cooperação e intercâmbio entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico, por forma a obter vantagens competitivas nos mercados nacional, europeu e internacional.

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