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Declaração da Secretária-geral adjunta do PS sobre o discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal

Declaração da Secretária-geral adjunta do PS sobre o discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal

DECLARAÇÃO DA SECRETÁRIA-GERAL ADJUNTA DO PS
Discurso de Pedro Passos Coelho no Pontal – 14.08.2016

 

Gostaria de começar por apelar ao Dr. Passos Coelho que se quer falar sobre a situação dramática de incêndios que hoje se vive no país, que o faça de forma clara e inequívoca. Neste momento, o que o país precisa é de tranquilidade e toda a nossa solidariedade para com os bombeiros, as forças de segurança, os autarcas e as populações que tanto têm sofrido com este flagelo.

Falar de um assunto, fingindo não falar dele é a forma menos leal e séria de o abordar. Foi assim que lamentavelmente o líder da oposição falou sobre os incêndios deste Verão.

Passando agora à intervenção no Pontal, mais uma vez Passos Coelho aparece ao país sem memória, pessimista e com uma visão distorcida da realidade. Ao contrário do que diz o líder da oposição a economia está a crescer, não tanto como gostaríamos, mas é mais do que nos últimos tempos do Governo da direita. Passos Coelho não consegue lidar com a realidade. Onde os dados estão a melhorar Passos Coelho só os vê a piorar. O Investimento sobe e ele não vê e a confiança cresce e ele não repara.

Os dados mais recentes sobre a economia e o emprego são claros:
• Primeiro, atingimos o mais baixo desemprego desde 2010;
• Segundo, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, as empresas portuguesas vão investir este ano mais do que qualquer outro ano, desde que começou a crise internacional em 2007;
• Terceiro, todos os indicadores de confiança estão em níveis mais elevados do que no final do ano passado, em especial para os empresários, felizmente temos um ano recorde, no turismo.
• Por último, os portugueses têm confiança na recuperação económica, ao contrário de passos coelho para quem o futuro é sempre negro e depressivo.

O governo está a cumprir e a governar para as pessoas ao mesmo tempo que consegue a consolidação orçamental e se bate em Bruxelas por políticas mais justas e pelo interesse nacional.

O país está pois a voltar a um ciclo de crescimento após um longo ciclo de políticas erráticas e de austeridade.

Vem aí um período muito importante de definição do orçamento para o próximo ano, a estratégia do PS é conhecida. Infelizmente no último orçamento, o PSD preferiu não apresentar qualquer proposta aos portugueses remetendo-se a uma oposição negativa.

O PS e os portugueses querem saber o que propõe a direita, novas ideias para o país ou mais do mesmo e voltamos a austeridade, a receita favorita de Passos Coelho? Hoje, desafiamos o PSD a apresentar propostas concretas para o próximo Orçamento do Estado ao contrário do que fez no passado.

O PSD não percebe o que se está a passar no país, hoje vive se um novo ciclo de confiança e de recuperação. O PS CUMPRE OS SEUS COMPROMISSOS COM OS PORTUGUESES.

O país sabe o que este Governo tem para dar e o que o PS prometeu nas eleições, o PSD é que não aceita que o povo português não quer a austeridade que Passos Coelho tem para lhe dar.

Ninguém quer a cumplicidade deste PSD, porque ninguém quer as soluções do PSD que o levou para a direita neoliberal e para fora do espaço politico que sempre ocupou no passado.

O HOMEM QUE CORTOU AS PENSÕES E QUERIA CORTAR MAIS 600 MILHÕES vem agora falar de segurança social. O PS não o deixará destruir a segurança social pública e não, não contamos com o PSD de hoje para defender a segurança social.

Uma oposição sem propostas é uma oposição de bota abaixo, os discursos do líder da oposição são sempre vira o disco e toca o mesmo: visões depressivas e ausência de propostas.

Ana Catarina Mendes, Secretária-geral adjunta do Partido Socialista