Imposto sobre transações financeiras introduz justiça e regulação
Em simultâneo, acrescentou a deputada, é “uma contribuição elementar, mais que devida, do sector financeiro para os orçamentos”, uma vez que, justificou, as “políticas de austeridade sobrecarregaram brutalmente de impostos as classes médias e as pequenas e médias empresas”.
Na sua intervenção, Ana Gomes exortou Malta, país que preside durante o próximo semestre à União Europeia, a adotar medidas de combate ao branqueamento de capitais, tendo por objetivo a harmonização fiscal e a transparência.
Malta “tem agora acrescidas responsabilidades” e deverá “fazer avançar medidas já propostas pela Comissão para combater estas práticas, incluindo desbloquear o projeto do de cooperação reforçada do imposto sobre transações financeiras, iniciado por dez estados membros”, entre eles Portugal, concluiu a eurodeputada socialista.