Segundo o gabinete da secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, esta nova edição “retomará as atividades presenciais de experimentação e mentoria das profissões nas áreas das engenharias e das tecnologias”, depois de uma edição 100% online, devido à pandemia de Covid-19, mas que ainda assim juntou 2.500 estudantes.
“Neste novo ano letivo aumentamos para 127 as entidades participantes – 42 escolas/agrupamentos de escolas, 15 instituições de ensino superior e 70 empresas, associações e municípios -, que, em articulação, desenvolverão desafios de engenharia, visitas de estudo, ações de mentoria, de ‘role model’ e workshops”, refere, em comunicado, o gabinete de Rosa Monteiro.
Citada no comunicado, a secretária de Estado sublinha que este programa “foi pioneiro no lançamento de uma política pública estruturada de combate à segregação sexual das escolhas educativas e profissionais, especificamente na área do digital e das tecnologias”, destacando que estas são hoje áreas já “reconhecidas e previstas nos financiamentos no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR)”.
O programa ‘Engenheiras por um dia’ tem como objetivo promover a opção pelas engenharias e pelas tecnologias junto das alunas dos ensinos básico e secundário, “desconstruindo a ideia de que estes são domínios masculinos e combater os estereótipos que condicionam as suas opções escolares e de carreira”.
A iniciativa está integrada na Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação – Portugal Mais Igual e no Plano de Ação para a Transição Digital, em articulação com o Programa INCoDe.2030, e desde a sua criação, em 2017, já contou com a participação de 10.411 jovens estudantes do 3º ciclo e do ensino secundário, em mais de 460 atividades.
O programa é coordenado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), em articulação com a Carta da Diversidade (APPDI), o Instituto Superior Técnico e a Ordem dos Engenheiros.