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"Há total convergência com a UGT na rejeição do ataque aos pensionistas e …

"Há total convergência com a UGT na rejeição do ataque aos pensionistas e …

O PS afirmou hoje que há “total convergência” com a UGT na condenação das medidas do Governo que visam pensionistas e funcionários público e advertiu que se oporá à mobilidade com antecâmara para “despedimentos garantidos”.

Estas posições foram transmitidas em conferência de imprensa pelo secretário nacional do PS Miguel Laranjeiro, após uma reunião entre os secretários-gerais da UGT, Carlos Silva, e do PS, António José Seguro.

“Estamos perante um fortíssimo ataque do Governo aos pensionistas, reformados e trabalhadores da função pública. São cerca de 4,8 mil milhões de euros que vão ser retirados aos rendimentos dos trabalhadores e dos pensionistas”, sustentou o dirigente socialista.

Nesse sentido, Miguel Laranjeiro considerou que “há uma convergência de posições e de pontos de vista entre o PS e a UGT”.

“O PS não aceita este novo ataque aos trabalhadores, pensionistas e reformados. Não aceitamos também a mobilidade pré-anunciada pelo Governo”, sublinhou.

“Uma coisa é a mobilidade dentro do mesmo espaço geográfico com o acordo entre o trabalhador e o Estado, outra coisa é um programa de mobilidade que visa tão só ser a antecâmara de um despedimento garantido”, referiu Miguel Laranjeiro.

“O PS rejeitará uma mobilidade com prazos curtos para despedir cerca de 30 mil funcionários públicos”, advertiu.

O secretário nacional do PS acusou ainda o Governo de desrespeitar a concertação social, enviando uma carta à 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia, e Fundo Monetário Internacional) com medidas de austeridade sem prévia discussão em Portugal.

“Os parceiros sociais merecem respeito”, insistiu o dirigente socialista, dizendo ainda que o executivo se recusa a aceitar o acordo já alcançado em relação ao aumento do salário mínimo.