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Governo vai renovar proibição de circulação entre concelhos entre 1 e 3 de maio

Governo vai renovar proibição de circulação entre concelhos entre 1 e 3 de maio

O Governo vai voltar a decretar a proibição de deslocações entre concelhos, no fim de semana prolongado de 1 a 3 de maio, anunciou o primeiro-ministro no final dos encontros que teve, separadamente, com o líder da comunidade islâmica e com representantes do setor do comércio e serviços.

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Governo vai renovar proibição de circulação entre concelhos entre 1 e 3 de maio

Falando aos jornalistas após ter recebido na residência oficial de São Bento, separadamente, representantes da associação do comércio e serviços e o líder da comunidade islâmica em Portugal, Abdul Vakil, o primeiro-ministro anunciou que o Governo vai decretar, tal como já tinha acontecido no período da Páscoa, a proibição de deslocações entre concelhos, entre os dias 1 e 3 de maio, lembrando que o objetivo de limitar a circulação tem como objetivo acrescentar “segurança e sucesso” no controlo da pandemia “como tem acontecido até agora”.

Quanto às comemorações do 1º de Maio, na próxima sexta-feira, Dia do Trabalhador, o primeiro-ministro disse lamentar que os constrangimentos impostos impeçam que este ano se realizem os tradicionais desfiles nas várias cidades do país, sublinhando que tem sido determinante para o sucesso no combate à pandemia da Covid-19 em Portugal o facto de os portugueses terem, desde muito cedo, compreendido e aceite que muito deste êxito teria de passar por um”maior grau de contenção e de isolamento”, reafirmando que, “mesmo para lá do estado de emergência”, que terminará às zero horas do dia 2 de maio, a garantia que há, como aludiu, é que não “vamos voltar a viver a vida normalmente” até à descoberta de uma vacina.

O chefe do Executivo lembrou ainda que continuam ativos, “independentemente do estado de emergência”, um conjunto de outros instrumentos legais, quer de legislação de saúde pública ou da Lei de Bases de Proteção Civil, mecanismos que permitem, como assinalou, manter “normas de confinamento, de restrição à circulação ou de condicionamento no funcionamento de determinados estabelecimentos”. Servindo esta referência para reafirmar que, mesmo que o Presidente da República se decida ou não por prolongar o estado de emergência a partir de 2 de maio, o certo, referiu António Costa, é que o país não voltará, de imediato, “à normalidade”.

Questionado sobre o encontro que manteve com o líder da comunidade islâmica, Addul Vakil, o primeiro-ministro realçou que, a exemplo das garantias anteriormente dadas pelo cardeal Patriarca de Lisboa, também a comunidade islâmica respeitará as “normas de distanciamento social”, agradecendo António Costa a forma ativa como a mesma tem “contribuído para o controlo das pandemia da Covid-19”.