Intervindo na sessão de encerramento da conferência que assinalou os 20 anos da Lei da Liberdade Religiosa em Portugal, a ministra justificou a iniciativa como um trabalho que “é necessário” realizar, num tempo em que, um pouco por todo o mundo, como aludiu, se questionam os valores e os princípios da tolerância, do pluralismo e da cooperação.
“E é através do diálogo, da educação, da compreensão mútua, que podemos contribuir para prevenir tomadas de posição extremistas ou o crescimento das intolerâncias”, acrescentou.
Na sua intervenção, Mariana Vieira da Silva referiu ainda a importância do diálogo inter-religioso para as políticas de coesão e salientou “o diálogo fundamental – e que sempre existiu – entre Governo e comunidades religiosas” para fazer face à pandemia de Covid-19.
“Sempre contámos com toda a disponibilidade dos representantes das comunidades religiosas”, acentuou, dirigindo um agradecimento público por essa disponibilidade, quer nos momentos mais difíceis da pandemia, quer agora no processo de vacinação.
Mariana Vieira da Silva citou ainda o antigo Presidente da República Mário Soares, para salientar a importância do respeito pelo pluralismo religioso e sublinhar a importância de “procurar o diálogo, a cooperação, a defesa dos valores da igualdade, da interculturalidade e da não discriminação”.