Governo tem cumprido cada compromisso que assumiu
António Costa, que falava aos jornalistas no Rio de janeiro, à margem da agenda oficial da visita que cumpre no Brasil, respondeu assim às declarações do líder do principal partido da oposição, que afirmara só ser possível aumentar as pensões aumentando também os impostos, lembrando que o anterior Executivo de Passos Coelho cortou pensões e rendimentos ao mesmo tempo que impôs aos portugueses um enorme aumento da carga fiscal, seguindo uma estratégia que nem conseguiu acertar nas previsões, nem cumpriu as metas orçamentais propostas.
“Uma solução que nem sequer resultou no que respeita à meta do défice abaixo dos três por cento em 2015”, sublinhou.
António Costa recordou depois que o país tem vindo a ser bem elucidado sobre a capacidade demonstrada pelo PSD em matéria de acerto nas suas previsões.
“Quando apresentámos o Orçamento do Estado para 2016, o PSD começou por dizer que não teria sequer ‘luz verde’ da Comissão Europeia, mas teve; a seguir disse que não conseguíamos cumprir o Orçamento, mas conseguimos cumpri-lo; depois disse que iria existir uma derrapagem no défice, o que não aconteceu”, referiu o líder do Executivo socialista, sublinhando: “Até agora, o PSD não acertou uma única previsão para bem de Portugal e dos portugueses”.
O primeiro-ministro destacou que o Governo que lidera está a cumprir os compromissos que apresentou ao país, assegurando as metas orçamentais, estratégia que vai prosseguir. “Comprometemo-nos em repor as pensões e os salários cortados, já baixámos a sobretaxa de IRS e baixámos o IVA da restauração. Não somos nós quem aumentou impostos – e vamos continuar a cumprir o nosso programa”, afirmou.
“Este ano, felizmente, este Governo pôs fim aos cortes e repôs em vigor plenamente a Constituição da República. Vamos prosseguir esta política de reforço do rendimento das famílias, ao mesmo tempo que prosseguiremos a nossa estratégia de consolidação orçamental, que, felizmente, está a dar bons resultados, tal como a própria Comissão Europeia reconhece”, acrescentou.
“Vamos continuar a governar serenamente”, completou o líder socialista.