Governo socialista devolveu Portugal à normalidade
Num discurso em que defendeu que o seu Governo tem cumprido os seus compromissos eleitorais, honrando o que acordou com os parceiros de investidura (PCP, Bloco de Esquerda e PEV) e as regras da União Europeia, o Secretário-geral socialista sublinhou que o Executivo atual “devolveu o país a normalidade”.
“O país respira um clima de tranquilidade, com as famílias e as empresas a já não viverem no sobressalto do que poderá acontecer no dia seguinte, se aumentava mais um imposto ou era cortado mais um salário”, vincou o primeiro-ministro.
E destacou que no último ano deixou de haver “a incerteza de planos B do Estado, ou a necessidade de apresentação de orçamentos retificativos”.
“Demos paz ao Tribunal Constitucional e há um excelente clima de relações institucionais entre o Governo, o Presidente da República, a Assembleia da República, os demais órgãos de soberania e as autarquias locais”, reforçou.
E de seguida enfatizou: “Portugal recuperou a sua normalidade e não há bem maior para um país do que viver tranquilamente a sua normalidade”.
De acordo com António Costa, a prática do atual Executivo desmentiu a tese de que a manutenção na zona euro só era possível com manutenção de políticas.
No fim de ano de ação do Governo, o primeiro-ministro disse que estão “a aparecer os resultados”, sobretudo no domínio do emprego.
Por último, o governante pontualizou que a antecipação pelo Governo do pagamento de duas ‘tranches’ ao Fundo Monetário Internacional (FMI) permitirá uma poupança de 40 milhões de euros em juros e uma “redução sustentada” da dívida.
“Estamos a ter resultados na trajetória definida para uma redução sustentada da dívida a partir do próximo ano e tivemos hoje mais uma boa notícia”, declarou o líder dos socialistas.
António Costa afirmou então que, “ao contrário do que alguns precipitadamente anunciaram, afirmando o Governo não necessitou de adiar o pagamento das ‘tranches’ do empréstimo ao FMI”.
É esse o caminho do Governo e essa trajetória que se está a prosseguir”, rematou o primeiro-ministro.