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Governo só conseguiu empobrecer os portugueses

Governo só conseguiu empobrecer os portugueses

O Partido Socialista acusou o Governode atacar sucessivamente os trabalhadores e os reformados, em vez de reformar.

O deputado do PS Miguel Laranjeiro afirmou, na declaração política que fez hoje no Parlamento, que o Executivo de Passos Coelho, “legítimo, mas legitimado numa campanha eleitoral de mentiras, conseguiu a proeza de empobrecer os portugueses e o país, sem resolver qualquer problema estrutural”. “Até o guião da reforma do Estado, prometido pelo vice-primeiro-ministro irrevogável, desapareceu”, ironizou.

O dirigente socialista lembrou que o Governo “preferiu, nestes três anos, parar investimentos estruturantes e reprodutivos”, “preferiu suspender a política que vinha do PS de simplificação administrativa, facilitando a vida das pessoas e das empresas”.

Miguel Laranjeiro considera preocupante a “insensibilidade social” do Governo, que não tem “qualquer problema em se rir durante um fim-de-semana ao mesmo tempo que os portugueses sofrem com as suas políticas”, disse, numa alusão ao Congresso do PSD, que “não tem uma visão do futuro para o país e do seu papel na Europa”.

Neste quadro, explicou, as eleições europeias são “ainda mais importantes” e o Executivo PSD/CDS tem um candidato que é o “rosto do desemprego em Portugal, do aumento dos impostos, e da emigração dos jovens”. Por seu lado, o Partido Socialista aposta, com Francisco Assis, na “voz da defesa de Portugal, dos interesses portugueses em Bruxelas”.

O deputado do PS declarou que o lema do primeiro-ministro é “vota primeiro, corta depois”, uma vez que o Governo vai cortar ainda mais nas reformas de milhares de idosos, mas só depois das eleições europeias.

“Perguntem aos 827 mil portugueses desempregados, mais 151 mil do que no início do vosso mandato, se o país está melhor”, alertou, ou aos “mais de 300 mil jovens desempregados”.Miguel Laranjeiro avisou que temos “um Governo que, no final do seu mandato, quaisquer que sejam os cantos de sereia, vai deixar os portugueses e o país muito pior”.