Governo satisfeito com ritmo de recuperação das habitações
Para o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, esta atitude de franca cooperação entre as várias entidades, tendo em vista reconstruir o que os incêndios destruíram, é “um sinal claro” de que “juntos podemos reconstruir o país”.
O governante falava durante uma visita que ontem efetuou ao concelho de Oliveira do Hospital, às freguesias de Lagares da Beira, Parceiro e Alvoco das Várzeas, onde foi inteirar-se do andamento das obras de reconstrução de algumas habitações destruídas pelos incêndios florestais que ocorreram nos passados dias 15 e 16 de outubro, expressando na altura satisfação pelo bom andamento das obras de recuperação, um exemplo, como assinalou, que “está igualmente a ser seguido” em muitos outros concelhos do Centro e do Norte do país, que foram vítimas de incêndios florestais neste verão.
Pedro Marques referiu ainda que esta abnegação e empenho por parte das várias entidades, que estão no terreno a trabalhar para reconstruir o que o fogo destruiu, deve ser um exemplo a “transmitir às pessoas e às empresas”, concentrando a prioridade, como defendeu o governante, em encontrar os recursos necessários para reconstruir estas comunidades e estas empresas, mantendo contudo, como defendeu, “as contas públicas em ordem”, sem que isto implique que falte “aquilo que faz falta para reconstruir os territórios”.
O ministro referiu-se ainda aos passos já dados para simplificar a legislação relativa à reconstrução das habitações, dando como exemplo o que se está já a passar em Pedrógão Grande que, segundo Pedro Marques, “é o melhor testemunho” de que as ajudas estão de facto a funcionar e a ajudar a “reconstruir rapidamente o território”.
Na ocasião o governante lembrou que neste momento há 90 habitações com as obras totalmente concluídas e já habitadas pelos seus legítimos proprietários, e outras 200 em fase de obra adiantada e prestes a ficarem igualmente terminadas.