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Governo quer equilibrar contas públicas através do empobrecimento dos portugueses

Governo quer equilibrar contas públicas através do empobrecimento dos portugueses

O Secretário-geral do Partido Socialista reafirmou que o PS defende o equilíbrio das contas públicas pela via da criação de riqueza.

Durante a sessão de encerramento do Congresso do PS-Madeira, António José Seguro sustentou que o Partido Socialista é favorável ao equilíbrio das contas públicas e esclareceu que “o que separa o PS em relação ao atual governo é que o atual governo prossegue uma política e um caminho de equilíbrio das contas públicas por via dos cortes e dos remendos”.

“Somos defensores de contas públicas sãs, saudáveis, sustentáveis e sólidas porque só assim conseguimos gerar riqueza e simultaneamente atrair capital para que possamos ter investimentos quer públicos quer privados que ajudem a desenvolver a nossa economia e desenvolvendo a nossa economia a criar emprego e a criar oportunidades de trabalho”, frisou.

“O Governo não passa de um vendedor de ilusões que visa criar a ideia nas pessoas de que o nosso país está a sair da crise mas, infelizmente, não é assim”, vincou. O líder socialista recordou que o dia 17 de maio marca os três anos da assinatura do memorando com a Troika, que previa a saída do país. “Não é, por isso, nada que decorra do bom desempenho do Governo mas, no entanto, o Governo prepara-se para abrir garrafas de champanhe e já fala em milagre económico”, salientou.

António José Seguro vincou que “o primeiro-ministro só propõe pactos para cortar do lado da despesa e aquilo que está demonstrado não apenas em Portugal, mas em vários outros países é que para equilibrar contas públicas é preciso gerir e ter um limite para a despesa pública mas, simultaneamente, é necessário agir do lado da receita o que significa ter uma economia a crescer, a gerar riqueza, criar oportunidades de emprego, a preservar os postos de trabalho que atualmente existe”.

“Já repararam que este primeiro-ministro governa há mais de dois anos e meio e diz que temos vindo a fazer reformas?”, questionou, explicando que, “se fosse verdade, não precisava de propor nenhum pacto para o futuro”.

O Secretário-geral do PS elogiou ainda o presidente do PS-Madeira Victor Freitas e deixou um apelo: “O momento presente exige-nos que dispamos as nossas vestes ideológicas para construirmos o futuro da Madeira, mais como cidadãos e menos como partidos. Neste projeto cabem todos, socialistas, democratas cristãos, comunistas, bloquistas, sociais-democratas, homens e mulheres de esquerda e de direita, homens e mulheres com e sem filiação partidária”.