Governo quer duplicar investimento na economia do mar
Ana Paula Vitorino falava na sessão de assinatura dos Contratos para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) Urbanos e Costeiros, no valor de 68 milhões de euros, que decorreu em Vila do Conde.
Os contratos-programa agora assinados visam uma abordagem territorial, através da qual são implementadas estratégias de desenvolvimento local, tendo em vista o desenvolvimento, diversificação e competitividade da economia e a melhoria das condições de vida das populações.
“Criar conhecimento e capacidade de investimento neste sector não pode ser feito de um dia para o outro, mas estamos a dar os passos firmes para que isso aconteça a curto prazo. Com a assinatura destes contratos demos mais um contributo na capacidade de financiamento de projetos”, que colocam na esfera local a eficácia do desenvolvimento.
A governante adiantou que existem na economia do mar “vários projetos de empreendedores que podem começar a dar o seu contributo para criação de riqueza e emprego”, sublinhando que pretende que os processos sejam mais céleres.
“Estamos a fazer o que já devia ter sido feito há mais tempo, este Governo tomou posse há menos de três meses e já está a apresentar trabalho”, disse, salientando que “os ministérios que têm a responsabilidade de gerir fundos comunitários estão em sintonia, de forma a coordenar, planear e fiscalizar a sua utilização”.
Fundo Azul apoia investigação
Ana Paula Vitorino disse ainda que o seu ministério está a acompanhar de perto as execuções dos projetos que beneficiem de fundos comunitários no que diz respeito ao programa Mar 2020.
“Estamos a preparar toda a parte regulamentar e portarias que esperamos estarem concluídas no primeiro trimestre deste ano, para que no segundo semestre possamos ter os primeiros projetos nesta área”, explicou.
A ministra do Mar falou ainda num outro programa de acesso ao financiamento, o Fundo Azul, que visa apoiar “projetos de investigação aplicada em parceria com a indústria e apoio de startups inovadoras, que possam criar mais atividades ligadas ao mar”.