O ministro Pedro Adão e Silva esteve ontem no distrito de Castelo Branco, no município da Covilhã, onde presidiu à sessão de enceramento da Semana Criativa, uma iniciativa promovida pela edilidade, que durante sete dias contou com conferências, exposições, concertos, visitas guiadas, lançamentos de publicações e residências artísticas. Oportunidade que o responsável pela pasta da Cultura aproveitou para lançar o desafio às autarquias e às entidades privadas para que “sigam o exemplo do Governo” reforçando os seus investimentos no setor.
“O que eu gostava”, disse Pedro Adão e Silva na inauguração formal do novo museu da cidade, era que o “reforço orçamental significativo” que o Estado está a fazer na Cultura fosse “acompanhado pelas autarquias locais e pelos privados”, frisando que esta é uma área que tem de ser trabalhada de “forma partilhada”.
Depois de enaltecer o exemplo dado pela Câmara Municipal da Covilhã no destaque e na importância que tem dado à Cultura, o ministro reiterou que esta uma matéria que para ter sucesso e alcançar os padrões desejados tem de ser olhada em conjunto, envolvendo o poder central, os municípios e os privados, garantindo que pela parte do Estado, e no que respeita aos próximos quatro anos, haverá um investimento público na Cultura bastante superior ao registado no ciclo anterior.
Exemplo disto, acrescentou o ministro, são os concursos de apoio sustentado às artes, nas modalidades bienal (2023-2024) e quadrienal (2023-2026), reiterando Pedro Adão e Silva que também aqui haverá um “reforço muito significativo e sem paralelo”.
Para o ministro, do que já não restam dúvidas é que em 2023 haverá por parte do Estado um incremento muito significativo e sólido no reforço do orçamento para a Cultura, que se traduzirá, desde logo, em apoios que mais alargados e a mais entidades do sector que vão também proporcionar “novas perspetivas de mais e melhores empregos, mais protegidos e seguros”.