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Governo quer aprovar Lei de Bases da Saúde com “maior maioria possível”

Governo quer aprovar Lei de Bases da Saúde com “maior maioria possível”

O governo quer aprovar a nova Lei de Bases da Saúde nesta sessão legislativa, para assinalar os 40 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e com a "maior maioria possível", disse hoje o primeiro-ministro em Sardoal (Santarém).
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“Há a vontade de todos para que a Lei de Bases seja, e bem, aprovada nesta sessão legislativa, aliás, para assinalar os 40 anos da criação do SNS, e a vontade que o Governo tem é que seja votada pela maior maioria possível, e é nesse sentido que estamos a trabalhar”, referiu António Costa aos jornalistas, à margem de uma visita ao concelho de Sardoal, que visou acompanhar os trabalhos de ação e de sensibilização para a prevenção de fogos rurais.

Questionado se o Governo afrontará o Presidente da República se Marcelo vetar a nova Lei de Bases da Saúde, porque o PSD poderá ficar de fora da sua aprovação e, pela primeira vez, o PS avançar com a reconfirmação parlamentar, sem alterações, segundo avançou hoje o jornal Público, António Costa disse que a Lei de Bases “não é para afrontar ninguém”, tendo insistido que o objetivo é ter a maior maioria possível.

“A Lei de Bases da Saúde não é para afrontar ninguém, é para podermos ter um sistema que corresponda aquilo que tem de ser a modernização do SNS”, afirmou o primeiro-ministro.

Nesse sentido, continuou, “está apresentada [a Lei de Bases da Saúde] pelo Governo há muitos meses na Assembleia da República (AR), já foi discutida, e agora está-se nos trabalhos de especialidade, e o que nós desejamos é que seja aprovada pela maior maioria possível, mas isso compete à AR”, notou.

Para António Costa, “a qualidade da Lei não se mede por quem a aprova, mede-se pelo seu conteúdo e pelos seus resultados, e aquilo que é absolutamente fundamental é termos uma Lei que cumpra o que está na Constituição e que é o modelo essencial do SNS, que é ter um SNS público, universal e tendencialmente gratuito”, numa nova Lei que permita “acomodar” os novos desafios.
“Tem de acomodar os novos desafios que hoje a inovação terapêutica coloca ao SNS, a nova dinâmica demográfica (…), ou seja, pegar no nosso SNS e responder aos novos desafios que existem e criar aqui essas bases daquilo que deve ser a saúde das próximas décadas para os portugueses”, concluiu.