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Governo quer aprofundar a hospitalização domiciliária depois do sucesso do programa

Governo quer aprofundar a hospitalização domiciliária depois do sucesso do programa

A deputada do PS Susana Correia indicou, esta quinta-feira, a hospitalização domiciliária como um exemplo de sucesso nos cuidados de saúde em proximidade e referiu que a meta é triplicar este tratamento.

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Susana Correia

A socialista começou a sua intervenção no debate, requerido pelo PSD, sobre legislação para o setor social e solidário a defender a importância da “adoção de políticas públicas capazes de promover o bem-estar dos cidadãos e que, de forma concertada, comuniquem entre si”, alcançando o princípio de ter a saúde em todas as políticas.

Susana Correia vincou que “a realidade mudou, resultado das questões demográficas, da inovação, da digitalização e da preferência das pessoas”. “Importa que as respostas que nos propomos dar acompanhem as novas necessidades e os múltiplos determinantes como os económicos, os ambientais, os habitacionais e o contexto comunitário em que se inserem”, alertou.

Para a deputada do PS, “com a atual participação dos municípios como agentes no planeamento estratégico em áreas tão importantes como a social e a da saúde, é fundamental promover o alinhamento entre as necessidades da população, os cuidados prestados e a implementação de medidas que incluam respostas inovadoras e que envolvam os cidadãos neste processo”.

Aqui, Susana Correia deu o exemplo da hospitalização domiciliária como um “programa de sucesso no acompanhamento das pessoas e no apoio às famílias, reforçando a assistência médica e os cuidados de saúde diferenciados”.

Explicando que este programa pode apoiar os idosos que residem em lares, a parlamentar disse que “a meta é triplicar este tratamento”. “Perante o sucesso desta medida, sabemos que a intenção do Governo é aprofundar o programa, assumindo como um passo muito importante nos cuidados em proximidade”, revelou.

Susana Correia concluiu a sua intervenção a destacar dados do Eurostat: “Menos 659 mil pessoas em risco de pobreza desde 2015. Este é o número mais baixo de sempre de pessoas em risco de que há registo”.

“Foram estas políticas, que foram aqui criticadas com frases feitas, que permitiram virar a página da austeridade dando início a uma trajetória de crescimento e sustentabilidade das contas públicas”, congratulou-se.

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