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Governo PSD/CDS foi exímio a desperdiçar fundos comunitários

Governo PSD/CDS foi exímio a desperdiçar fundos comunitários

O presidente e o anterior líder parlamentar do PSD, Pedro Passos Coelho e Luís Montenegro, não se podem isentar das suas responsabilidades, porque são “dois dos rostos” que “desperdiçaram” fundos comunitários em Portugal, garantiu ontem, em Évora, a Secretária-geral adjunta, do PS, Ana Catarina Mendes.

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A dirigente socialista mostrou-se “espantada” com as declarações dos responsáveis do PSD sobre a eventual má gestão dos fundos comunitários por parte do atual Governo do PS, afirmando que as críticas dos dois dirigentes da direita, para além de serem estranhas e perversas, pretendem esconder a realidade dos factos que nos mostraram, que “foi o anterior Governo” da direita, PSD e CDS, quem “desperdiçou, mal negociou e bloqueou” os fundos comunitários “empobrecendo assim as autarquias e as pessoas”.

Ao invés do estrangulamento que a direita criou na gestão dos fundos comunitários, disse Ana Catarina Mendes, o Governo liderado por António Costa, pelo contrário, está a canalizar e a investir fundos oriundos da Europa para as empresas, ajudando assim a criar mais emprego e emprego qualificado, algo que “queremos ter em Portugal”.

A dirigente do PS teve ainda ocasião, a propósito das críticas dos dirigentes da direita, de lembrar que, quando os socialistas assumiram responsabilidades governativas, em finais de 2015, havia apenas “quatro milhões de euros de fundos para disponibilizar pelas empresas”, uma verba que subia, ao abrigo do programa Portugal 2020, para os 416 milhões de euros apenas um ano depois, e que, no final deste ano de 2017, “mil milhões de euros estarão disponibilizados para as empresas”.

Números que provam, “como o PS sempre afirmou”, disse ainda a Secretária-geral adjunta, que era possível “trilhar um caminho diferente da austeridade”, e se está a ser possível em Portugal “também tem de ser possível nos restantes países da Europa”, lembrando que é preciso saber negociar na Europa, para além dos fundos comunitários, as “prioridades de cada país e de cada terra”.

Uma filosofia, garantiu Ana Catarina Mendes, que a direita não trilhou, e o resultado está à vista: “negociou mal o atual quadro comunitário e deixou bloqueada a utilização dos fundos comunitários”.

A dirigente socialista criticou ainda o anterior Governo do PSD/CDS, acusando-o de ter feito “cortes assustadores” no financiamento das autarquias, o que “limitou a capacidade de dar resposta às pessoas e aos seus problemas”.