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Governo prepara estratégia conjunta de combate à pobreza e exclusão social

Governo prepara estratégia conjunta de combate à pobreza e exclusão social

Os ministérios do Trabalho, Educação e Saúde estão a trabalhar na elaboração de uma estratégia conjunta de combate à pobreza e exclusão social, envolvendo um conjunto de medidas articuladas entre os vários ministérios, revelou hoje a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim. A retoma da aposta na rede de cuidados continuados e no alargamento do pré-escolar contam-se entre as políticas que o Governo quer implementar.
Governo prepara estratégia conjunta de combate à pobreza e exclusão social

“Uma medida sozinha não resolve o problema da pobreza”, afirmou a governante, explicando a intenção do Executivo em delinear um conjunto de medidas transversais e bem articuladas entre “ministérios que naturalmente se conjugam”, para que possam ser implementadas “o mais rapidamente possível”.

“Estamos a trabalhar em conjunto no sentido de, por exemplo, retomar uma grande aposta na rede de cuidados continuados e no alargamento do pré-escolar”, referiu, acrescentando que no também âmbito da Segurança Social estão a ser implementadas medidas fundamentais, “que se destinam à proteção dos grupos populacionais com menores rendimentos”.

Cláudia Joaquim sublinhou ainda, a propósito das recomendações inscritas no recente relatório da Cáritas sobre os desafios da pobreza em Portugal, que estas vêm ao encontro das preocupações identificadas pelo Executivo, encontrando já tradução em muitas das medidas que constam no programa do Governo socialista.

“As primeiras medidas que tomámos neste ministério foram repor níveis de cobertura das prestações que se destinam ao combate à pobreza, como é o caso do Complemento Solidário para Idosos, do Rendimento Social de Inserção e do abono de família”, apontou.

A secretária de Estado enfatizou ainda que o combate à precariedade laboral, fenómeno que se agravou nos últimos anos, é outras das prioridades assumidas pelo atual Governo, que está a desenvolver várias medidas neste âmbito, de que é exemplo a criação de um “complemento salarial anual” para combater situações de pobreza entre trabalhadores com rendimentos mais baixos.

“É essencial dignificar o trabalho e incentivar a integração no mercado de trabalho”, afirmou.