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Governo não quis evitar o corte de 50% nos subsídios de Natal dos trabalhadores e reformados

Governo não quis evitar o corte de 50% nos subsídios de Natal dos trabalhadores e reformados

O secretário-geral do PS considerou hoje “importante” o acordo obtido pelo Governo para a transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social, defendendo, no entanto, que uma parte desse dinheiro deveria ser canalizado para apoiar a actividade das empresas.
 
Seguro realçou ainda que com a transferência do fundo de pensões, “era possível ter evitado o corte de 50% nos subsídios de Natal dos trabalhadores portugueses e reformados”.
 
A posição de António José Seguro foi transmitida após a aprovação do Orçamento de Estado em votação final global, depois de confrontado com o anúncio feito pelo ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, sobre a existência de acordo para a transferência do fundo de pensões da banca.
 
“Parece-me importante que tenha havido um acordo entre o Governo e os bancos no que diz respeito ao fundo de pensões, mas desconheço os pormenores do acordo e também me parece importante que uma parte desse dinheiro possa servir para pagar dívidas. Se as empresas públicas pagarem essas dívidas aos bancos, isso significa que os bancos ficam com mais dinheiro para poder injectar na economia, ou seja, apoiar a actividade das empresas”, disse.
 
António José Seguro lembrou, a propósito, que “há meses” que insiste na necessidade se injectar liquidez nas empresas. E, por isso, disse, “mantenho a minha crítica: Houve um excesso de precaução por parte do Governo, não apenas na elaboração do Orçamento para 2012, como na criação de uma sobretaxa neste Natal sobre os rendimentos do trabalho”.