Marina Gonçalves frisou, durante a audição da ministra da Juventude e Modernização no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, que notícias como as do ataque informático à AIMA “colocam pressão” aos cidadãos e põem em causa a sua relação “de confiança com o Estado”, uma vez que “sentem estes ataques informáticos como uma violação direta dos seus dados pessoais”.
“Temos de ser capazes de responder de forma mais célere e transparente às preocupações da população”, defendeu a vice-presidente da bancada socialistas.
No entanto, a ministra Margarida Balseiro Lopes não respondeu a Marina Gonçalves, que lhe pediu para confirmar que não houve algum tipo de impacto no acesso aos dados pessoais dos cidadãos.
“A forma como o processo foi conduzido, sabendo da complexidade do mesmo, deixa-nos algumas preocupações na forma transparente como devemos fazer essa explicação” aos cidadãos, assegurou a dirigente socialista.
Na resposta à vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, a governante admitiu a necessidade de reforçar a cibersegurança e de fazer um “grande investimento na administração pública”.