Falando durante a sessão de inauguração de uma obra de requalificação de uma residência da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, o líder do executivo reconheceu as dificuldades e os custos acrescidos em alcançar as metas fixadas, face à atual conjuntura, marcada pelos efeitos da guerra na Ucrânia e da inflação, mas reiterou o empenho do executivo no seu cumprimento.
“Não temos o direito de reduzir a nossa ambição. Quando fixámos o objetivo de atingir as 26 mil camas de alojamento estudantil até 2026 […], essa ambição corresponde a necessidades efetivas que a comunidade académica tem”, afirmou.
Como garantiu António Costa, apesar da maior exigência financeira que se coloca à execução do investimento, as instituições promotoras e o Estado terão de “fazer a ginástica necessária” para o conseguir, com os recursos que o PRR disponibiliza.
“Não podemos desistir de as executar, porque se desistirmos de as executar, isso significa que em 2026 vamos ter menos camas disponíveis do que aquelas que sabemos que são necessárias para satisfazer as necessidades”, referiu, sublinhando que é um objetivo fundamental “democratizar as condições de acesso ao ensino superior”.
“Temos este calendário e vamos cumprir”, reafirmou o líder do executivo socialista.
A residência universitária agora requalificada, que conta com 47 camas, representou um investimento da UBI de 801 mil euros, com um financiamento de 474 mil euros por parte do PRR.
A presença de António Costa na inauguração insere-se no âmbito da iniciativa ‘Governo Mais Próximo’, que decorre entre hoje e quinta-feira, no distrito de Castelo Branco, e que levará os vários membros do executivo a marcar presença em diversas ações por toda a região, estando agendado para quinta-feira um Conselho de Ministros na capital de distrito.
