“As orientações políticas da segurança interna centram-se na consolidação de elevados níveis de segurança que o país tem vindo a registar como um dos países mais seguros do mundo e também do robustecimento deste sistema de segurança interna nacional, aumentando a sua capacidade de resposta preventiva e reativa através da capacitação das forças de segurança e da dignificação dos seus profissionais”, começou por assinalar a socialista no debate desta tarde.
De acordo com Susana Amador, esta “dignificação passa necessariamente pela melhoria das suas condições de trabalho, com novas ou requalificadas instalações – que a nova lei de programação contempla –, e igualmente pela sua valorização salarial e por soluções de política pública em termos de alojamento”.
Vincando que o Governo está a cumprir nestas áreas, a vice-presidente da bancada socialista referiu que há um “investimento estimado de 607 milhões de euros em infraestruturas e equipamentos até 2026”.
Trata-se do “maior volume de investimento de sempre na modernização, requalificação e dignificação das condições de trabalho e de melhores indicadores de operacionalidade das forças e serviços de segurança”, congratulou-se.
O Governo do PS está igualmente a cumprir quando investe numa melhoria das condições remuneratórias em 20% no período entre 2023 e 2026, e, tal como explicou Susana Amador, continua a reforçar os recursos humanos: “Em 2022 a PSP promoveu o ingresso de 921 agentes e 29 oficiais; na GNR foram admitidos 1.459 guardas e 38 oficiais; e em 2023 prevê-se o ingresso de 580 novos polícias e na GNR, 1.185 militares; no corpo de guarda prisional entraram 136 novos guardas e estão 104 em formação inicial. Acresce que tem ocorrido o maior número de promoções nos últimos anos e que se traduz também em ganhos remuneratórios”.
A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS destacou que este “é um caminho em curso onde temos somado e nunca subtraído, como aconteceu no passado” com a direita.