home

“Governo está a falhar ao país e a não responder aos problemas dos portugueses”

“Governo está a falhar ao país e a não responder aos problemas dos portugueses”

No arranque deste novo ano, Pedro Nuno Santos reforça o compromisso do Partido Socialista com a liderança de uma oposição firme, que combata e exponha a incapacidade do atual governo de direita de resolver os problemas do país, mas também e sobretudo, de uma oposição responsável e construtiva, para que 2025 seja de progresso para todos em Portugal.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Reagindo, na sede nacional do Largo do Rato, à tradicional mensagem do Presidente da República por ocasião da passagem de ano, o Secretário-Geral do PS deixou claro que os socialistas reconhecem a importância dos desafios identificados por Marcelo Rebelo de Sousa, sem, contudo, ignorar a falta de estratégia que o executivo da AD tem demonstrado, ao ter falhado, “repetidamente”, em responder às necessidades concretas do país.

“Não há confiança na competência nem na capacidade da atual governação para enfrentar esses desafios nem para resolver problemas”, afirmou o líder do PS, apontando as áreas da economia, da saúde e da pobreza como exemplos de setores onde o executivo chefiado por Luís Montenegro tem falhado sistematicamente.

Durante uma declaração de cerca de dez minutos, Pedro Nuno Santos sublinhou que “todos tivemos oportunidade de constatar, ao longo de meses, a total incapacidade do Governo para cumprir as promessas eleitorais que fez, mas também uma incompetência atroz na gestão do Estado e dos serviços públicos, da qual a crise do INEM foi o expoente máximo”.

Numa referência à menção feita pelo Presidente da República sobre o flagelo da pobreza em Portugal, o Secretário-Geral socialista admitiu ser esta “uma preocupação partilhada pelo PS e partilhada por todos”.

Neste ponto, sustentou que será sobretudo mediante a criação de mais riqueza em Portugal e da sua melhor redistribuição que o país conseguirá ultrapassar os problemas.

Lamentou, porém, a este propósito, que não tenha havido até agora, da parte do primeiro-ministro e do Governo, a apresentação de uma visão estratégica para a economia.

“Só sabemos que quer executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e continuar a reduzir o IRC, e depois repete a palavra ‘investimento’, mas sem uma visão estratégica para transformar a economia portuguesa”, criticou, contrapondo com as propostas que o PS tem apresentado, no último ano, no sentido de se concentrarem recursos públicos “nos setores, nas áreas e nas tecnologias com maior potencial de arrastamento da economia portuguesa”.

PS tem um compromisso com o SNS

No que diz respeito à saúde, Pedro Nuno Santos acusou o Governo de estar a falhar “todos os dias” e de ser “incapaz de resolver os problemas”, causando um verdadeiro “sobressalto no país” num setor fundamental na vida dos cidadãos.

Neste particular, o líder socialista avisou que o conjunto de medidas anunciadas pelo chefe do executivo de direita e implementadas pela tutela não só não está a resolver problemas, “como está, aliás, a agravar a situação da saúde em Portugal”.

Insurgindo-se, mais uma vez, contra “uma estratégia clara de desvio de recursos públicos para o setor privado”, o Secretário-Geral denunciou que o país não tem um Governo do Serviço Nacional de Saúde ou da saúde para os portugueses, mas sim “um Governo do interesse dos privados” deste setor.

Contrariamente, reivindicou, “o PS fundou o SNS, tem um compromisso com a saúde pública e defende-o”.

Problemas comuns resolvem-se em conjunto

Pedro Nuno Santos quis também comentar a frase com que Marcelo Rebelo de Sousa concluíra a sua comunicação ao país no primeiro dia de 2025: “Ser português é ser universal”.

“O senhor Presidente da República quis dizer aos portugueses que só vamos melhorar enquanto país se aproveitarmos as energias de quem vem de fora e contribui para o nosso país”, explicou, indicando que as dificuldades e os problemas, nomeadamente os baixos salários, os elevados custos da habitação e a dificuldades crescentes no acesso à saúde, “são dos trabalhadores portugueses e também dos trabalhadores estrangeiros”.

“É muito importante que os trabalhadores, todos, percebam que os desafios que enfrentam são comuns e partilhados e que têm de ser resolvidos em conjunto”, defendeu o líder do PS, alertando para os perigos que resultariam de uma desumana e irresponsável estratégia de exclusão.

A terminar, Pedro Nuno Santos reafirmou o empenhamento e determinação do Partido Socialista em continuar a bater-se, na arena política e parlamentar, pela visão estratégica do país em que acredita e pela defesa dos interesses da população.

“Vamos fazer o nosso trabalho, respeitando o compromisso assumido com os portugueses, com os nossos valores e com o nosso programa, no quadro da democracia”, assegurou, desafiando o Governo a “arrepiar caminho e fazer diferente e melhor em 2025”.

ARTIGOS RELACIONADOS