Governo está a cumprir objetivos em contraste com uma direita esgotada
Na sessão de abertura dos trabalhos plenários das jornadas parlamentares do PS, que decorrem nos Açores, o líder socialista questionou os partidos da direita sobre qual o plano B que têm para apresentar aos portugueses, depois de terem “errado num conjunto de indicadores económicos” e das suas propostas “estarem esgotadas”.
Para António Costa, que intervinha do decorrer dos trabalhos, em Ponta Delgada, a direita errou nas previsões do défice, mas também “errou quanto ao desequilíbrio da balança comercial”.
O líder do Executivo socialista sustentou que a direita “nada tem para dizer” aos portugueses e que o único ânimo que a move é o “azedume como objetivo de vingança” e o “sonho do falhanço do país”, escolhas que, para o líder socialista, só muito dificilmente conseguiriam “construir esperança”.
Segundo António Costa, a direita falhou porque apostou “sistematicamente e só no falhanço do atual Governo” acabando por revelar que a grande frustrada foi ela própria, porque não acertou “numa única das suas previsões” e agora vê-se confrontada com os seus próprios falhanços. A direita, disse ainda, “está esgotada e amarrada ao passado”, um passado “que os portugueses derrotaram”.
É por isso, sustentou, que este é o momento de se começar a fazer o balanço de quem cumpriu o plano A e de quem “fracassou na ambição de ter um plano B”, destacando a propósito a informação recentemente divulgada (na passada sexta-feira) pelo INE, segundo a qual o défice do primeiro trimestre de 2016 foi o mais baixo desde 2008.
Dados de onde foram descontadas as medidas extraordinárias aprovadas em 2008, que tinham sido impostas pela anterior maioria de direita aos portugueses, e que vieram mostrar “o melhor défice do primeiro trimestre desde 2002”, ao contrário de todas as “profecias que a direita ia fazendo”.
Na sua intervenção, perante os parlamentares socialistas, António Costa destacou ainda a governação do PS nos Açores e o excelente trabalho de Vasco Cordeiro à frente do Governo Regional, classificando-o como “um modelo e um exemplo”.